Preso em Goiânia após 11 anos foragido em Rondônia, estelionatário á é condenado a mais de anos de prisão

Preso em Goiânia após 11 anos foragido em Rondônia, estelionatário á é condenado a mais de anos de prisão

Porto Velho, RO - Depois de ficar 11 anos foragido de Rondônia, e ser preso em 2020 na cidade de Goiânia, pelo mesmo crime, o golpista Marcos Roberto de Souza Motta, vulgo ´Abadia´, de 49 anos, foi condenado a 8 anos e 2 meses de prisão pelo juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ji-Paraná. 


A condenação refere-se a uma série de golpes que ele aplicou em Ji-Paraná no ano de 2008. O modus operandi da quadrilha era falsificar documentos de terceiros e comprar em lojas, através de crediário, ou parcelando débitos com cheques sem fundo. 


Dentre as lojas que foram vítimas dos falsários, segundo a denúncia, em Ji-Paraná estão a Gazin, a Tigrão Veículo, Lojas Tropical, TOPCOM Celulares, e a J & J Informática. Abadia utilizava os nomes falsos Walceir Fonseca de Oliveira e Marcos Roberto Garcia para fugir da Polícia de quem é velho conhecido. 


Em juízo, ele confessou que morava em Ji-paraná, em companhia de outros dois acusados, um deles de nome Peterson, que era o responsável pelas falsificações, e negou a prática dos crimes, admitindo apenas o golpe contra a loja Gazin e Tigrão Veículos. Mas para a Justiça, ele possui culpabilidade em todos os crimes. 


Na denúncia, o Juízo criminal ainda relatou que Abadia se passava por funcionário da Seduc, quando aplicou o golpe em uma das lojas vítimas do golpe. Também mudavam constantemente de endereço e número de celulares para não serem descobertos pelos comerciantes lesados. 


Dentre os cinco golpes aplicados pela quadrilha na época, o de maior prejuízo ao comércio foi na Tigrão Veículos, em julho de 2008, quando Marcos, em companhia dos comparsas Fábio Zanesi e Peterson Alves Pacheco conseguiram adquirir um GM Classic, no valor de R$ 32,5 mil. 


Marcos foi preso em 2010, em Porto Velho, pelo Grupo de Investigações e Capturas, da extinta Secretaria de Segurança Pública de Rondônia (SSP), como foragido da cadeia pública de Machadinho. Na época, segundo a assessoria do Governo ele confessou ter aplicado golpes e adquirindo 90 carros financiados. 


Preso pela primeira vez em 1998 em Ariquemes, Abadia disse aos policiais quando foi preso em 2010 que por mais de 15 anos não utilizava seu próprio CPF. Somente em Porto Velho foram quatro os veículos adquiridos por ele quando foi preso.