Porto Velho, RO - O presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB), elogiou os esforços da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) garantindo o potencial técnico para inserção na “Área Livre de Febre Aftosa sem vacinação”. A inclusão nesse novo status, privilégio de poucas unidades brasileiras, implica em economia ao produtor com o manejo do gado e a abertura de mercados gigantes da Ásia e Europa. A exportação de carne “in natura” já corresponde a boa parte do PIB (Produto Interno Bruto) de Rondônia e a aprovação do Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (MAPA) colocaria o Estado em novo patamar econômico.
Como Laerte Gomes, grande parte dos deputados estaduais também é favorável ao novo status rondoniense de Estado livre de aftosa sem vacinação.
O presidente da Idaron, Júlio Cesar Rocha Peres, explicou ao presidente da Assembleia Legislativa que uma equipe do MAPA esteve em Rondônia realizando auditoria rotineira para avaliar o trabalho do Governo no combate a endemia no gado. O grupo constatou fortes investimentos na aquisição de veículos, barcos, implantação do sistema de videomonitoramento e a construção e reforma de unidades locais para garantir uma resposta rápida ao produtor a qualquer suspeita. Esse conjunto de ações credenciou Rondônia a ganhar o novo status, mas é necessário que outros estados do Bloco 1 (Acre, Rondônia, 4 municípios do Mato Grosso e 13 municípios do Sul do Amazonas), também estejam fazendo o dever de casa.
Uma alternativa encontrada é a gestão política dos representantes para que Rondônia saia do bloco e como está devidamente credenciada por suas ações de combate à aftosa, ganharia o status de estado livre sem vacinação. “É bom ressaltar que esse é o resultado do trabalho iniciado há 20 anos quando a Idaron foi criada. Estamos colhendo os frutos dessas ações e o governador Marcos Rocha pode coroar o final desse trabalho e deixar um marco na história de nosso Estado”, disse Laerte Gomes.
“Estamos muito próximos de suspender a vacinação contra Febre Aftosa, falta pouco e muito se deve a colaboração do produtor rural agropecuário que, entendendo a importância dessa iniciativa para a cadeia produtivo e para a economia, tem colaborado com as ações da Idaron”, avaliou Júlio Peres.