Polícia Federal pede prisão de empresário por ter publicado nota da operação Ductil, Juiz nega

Polícia Federal pede prisão de empresário por ter publicado nota da operação Ductil, Juiz nega

Porto Velho, RO  - A Justiça Federal, através do Juiz Walissson Gonçalves Cunha0 negou a prisão do empresário Patrick de Lima Oliveira Moraes e seu sócio, após ele publicar uma nota de esclarecimentos, onde relata vários delitos em sua prisão e se diz perseguido pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União de Rondônia.

O empresário foi preso durante a operação Dúctil, onde é acusado de vender R$ 21 milhões ao Governo de Rondônia, mas alega não ter vendido nenhum centavo, e que a empresa que advoga vendeu R$ 390 mil reais, segundo informações do Portal da Transparência.

 O pedido de prisão que foi indeferido foi pedido pelo Delegado da Polícia Federal Alexandre Campelo de Barros, é um dos documentos que embasam seu pedido é uma nota de Esclarecimentos publicada no dia 20 de junho de 2020, no site O OBSERVADOR, onde Patrick de Lima Moraes faz uma serie de esclarecimentos. (Confira abaixo).

Apesar de negar as prisões o magistrado manteve algumas restrições aos investigados como contato com outros investigados, contatos com outros servidores e atualizar endereços perante a justiça federal.

AMEAÇAS
No último dia 20 de julho o empresário e sua esposa foram até a corregedoria da Superintendência da Polícia Federal em Rondônia relatar que foram ameaçados por um policial federal, que participou da Operação Dúctil, onde as ameaças foram gravadas pelas câmeras de segurança do condomínio onde reside o empresário e sua família.

CONFIRA ABAIXO NOTA PUBLICADA QUE GEROU O PEDIDO DE PRISÃO:  

Porto Velho,  RO - Boa noite, Porto Velho, é público e notório que fui preso por 10 dias por supostamente ter praticado os crimes de desvio de recurso federal, peculato e associação criminosa e chefe de um esquema, pois bem, solto hoje visto que até  agora nada foi provado para sustentar uma prisão preventiva, dois juízes federais rejeitaram os pedidos do ministério  público.

Agora é a hora da População de Rondônia saber a verdade real dos fatos sobre a Operação Dúctil. E os seus desdobramentos, e suas ilegalidades.

1. Solicitaram minha prisão com uma nota técnica da CGU. E foi decretada.

2. Invadiram minha residência domicilio de um advogado sem a presença da OAB. Com pratica de Crime contra meus Pais (idosos) que foram tratados como dois animais.

3. Fizeram 4 buscas e apreensão sem Ordem Judicial. Uma em um escritório de Advocacia que não me pertence. 

4. Divulgaram fotos da operação violando o sigilo decretado pelo juízo Federal. Sites tinha as fotos antes da Operação terminar. 

5. Fui Convidado a colaborar com a polícia em troca da minha Liberdade. 

6. Após o insucesso da Operação fui retirado do Presídio Por duas Horas e Convidado a Delatar (politicos / servidores/ secretarios). Para obter uma pena pequena, Impossível visto que não relação com nenhum. 

7. Sem Provas restou a polícia enviar Drones a minha Residência sem Autorização Judicial vistos que os aparelhos entraram na residência e fizeram imagens a noite.

8. Por fim veículos com placas não identificados fazendo ronda na frente da minha casa, a noite.

Não tenho mais Apego pela minha vida e minha Liberdade, porém não deixarei que uma instituição com o aparato estatal construa Operações para Apurar Crimes Cometendo Eles!!!

Todas informações acima estão documentados providencias foram tomadas.

Todas informações estarei publicando aqui.

A operação se ocorreu sobre os fundamentos que empresa AMS supostamente Recebeu 21 milhões de Reais, e tinha ajuda de Servidores da Sesau - RO. 

AMS Comércio.... Recebeu dois Pagamentos que não ultrapassaram 390 mil. 

Álcool em Gel foi vendido a R$ 12.00 unidade de 500 ml.

Informações do Portal da Transparência. 

E para transparência e veracidades dos fatos publicados.

Att. 

Patrick de Lima Oliveira Moraes