Rondônia destaca modelos de projetos sustentáveis em Fórum Mundial de Bioeconomia

Rondônia destaca modelos de projetos sustentáveis em Fórum Mundial de Bioeconomia

O governador Marcos Rocha destacou a defesa da biodiversidade e do uso racional e sustentável dos recursos naturais

Porto Velho, RO - A defesa da biodiversidade e do uso racional e sustentável dos recursos naturais de Rondônia, foram destacados na abertura do Fórum Mundial de Bioeconomia que está sendo realizado na cidade de Belém, no Pará. O evento prossegue até quarta-feira (20), com a participação dos governadores e representantes dos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), bem como autoridades nacionais e internacionais.

Entusiasta do desenvolvimento sustentável da região, o governador Marcos Rocha foi um dos prestigiados durante a abertura do Fórum Mundial de Bioeconomia (WCBEF), na segunda-feira, (18), quando pontuou  sobre a defesa da biodiversidade e do uso racional e sustentável dos recursos naturais.

Com organização e realização, pela primeira vez, fora da Europa, o evento que carrega a proposta de desenvolvimento diferente do modelo convencional de uso dos recursos naturais na produção industrial, conceitua o termo de Bioeconomia como a ciência que estuda os sistemas biológicos e recursos naturais, e que se alia às novas tecnologias com propósito de criar produtos e serviços mais sustentáveis, sem o risco de causar danos ou prejuízos ao meio ambiente e ao conjunto dos recursos naturais.

O governador Marcos Rocha, que ao longo de sua gestão se notabilizou pela adoção do uso de tecnologias modernas e dos recursos científicos na gestão administrativa do Estado, disse em entrevista ainda em Belém, que é preciso manter um diálogo permanente com todos os segmentos da sociedade para uma decisão uniforme sobre a forma de aplicação de um modelo específico de Bioeconomia para as condições rondonienses, que leve em conta o sustento da população rural e urbana, observando os aspectos de uso responsável das riquezas naturais e da biodiversidade, sem risco de agressão à natureza.

Ao justificar sua posição, o governador de Rondônia disse que é preciso entender que o mundo mudou, e que não é mais concebível a exploração irracional dos recursos naturais, que têm influência na vida planetária. Ele explicou que neste processo, o Estado de Rondônia atua atentamente observando as mudanças que têm alcance mundial, mas adotando aquelas que afetem positivamente a vida da população e que, ao mesmo tempo, preserve os recursos naturais, com iniciativas sustentáveis de desenvolvimento.

Na mesma entrevista o governador Marcos Rocha disse que o Estado de Rondônia já trabalha com modelos produtivos sustentáveis, mas que a ideia é evoluir nos projetos e ampliar as ações ou a amplitude dessas iniciativas, para quebrar o velho paradigma da produção convencional e o medo de inovar, que contrapõe a um moderno modelo de desenvolvimento com níveis similares de preservação e conservação ambiental. “Muitas dessas iniciativas já são uma realidade no nosso Estado de Rondônia, que tem modelos produtivos próprios e que leva em consideração a preservação ambiental”, disse o governador citando os projetos de floresta plantada e o aproveitamento das áreas degradadas, de capoeira, para evitar a abertura de novas áreas para a agricultura e pecuária.

Fazendo coro ao anfitrião Helder Barbalho, o governador de Rondônia disse que “a liderança do Brasil em bioeconomia é compatível com o protagonismo que os governadores do Fórum da Amazônia também esperam alçar na COP-26, em Glasgow”. Para ele, neste evento, é preciso que se defina e regule o mercado de créditos de carbono, previsto no Acordo de Paris, porque é importante que é para a vida e para a economia dos povos que habitam a Amazônia, e Rondônia em especial, defendeu Marcos Rocha.

Realizado em Belém (PA), o Fórum Mundial de Bioeconomia contou com a presença do governador paraense, Hélder Barbalho; do governador Marcos Rocha, de Rondônia, e dos governadores e representantes dos demais estados da Amazônia – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Roraima e Tocantins, além de estudiosos, especialistas e de autoridades ligadas ao meio ambiente de vários estados brasileiros.