Padrasto é condenado por estuprar, engravidar e ter três filhos com a enteada

Padrasto é condenado por estuprar, engravidar e ter três filhos com a enteada

Porto Velho, RO - O juízo da 2ª Vara Criminal de Vilhena condenou á mais de 22 anos de prisão pelos crimes de estupro, ameaça e lesão corporal por Mauro A.M,crimes praticados contra a própria enteada menor de idade. 


Os abusos sexuais, seguidos sempre de ameça e também de agressões físicas, resultaram nascimento de três crianças, que possuem as idades de 3 anos, 2 anos e a última nove meses de idades, de acordo com teste laboratoria de DNA. 


Na época dos crimes a menor tinha treze anos, escondeu da propria mãe(que convivia com os dois) o nome do pai das crianças(abusador), por medo de ser morta pelo padrasto. Depois dos abusos em seguidas vezes a ameaçou e lhe agrediu fisicamente. 


A mãe da vítima chegou a ser denunciada por acobertar o crime, mas foi absolvida. Mauro disse em juízo que as relações que teve com a vítima foram consentidas, mas a menor negou, ressaltando que sempre foram à base de violência e ameaça. 


Os abusos, segundo a menor, continuaram mesmo após o nascimento da terceira filha e com ela já residindo em outra casa. Os abusos foram descobertos após a vítima relatar as agressões sofridas para duas amigas de trabalho que foram suas testemunhas. 


Segundo o juízo de Vilhena, o maníaco já havia respondido a uma ação penal anterior contra a mesma vítima, mas acabou sendo absolvido. Mesmo assim, voltou a violentar a e abusar a enteada após esse episódio. 


De acordo com o juízo, Mauro  “possui personalidade perversa, consubstanciada no comportamento violento e desprovido de respeito à liberdade sexual e à integridade física psicológica daquele(a) que transforma em sua vítima”. 


E completou: “As consequências são as piores possíveis para a sociedade,para a família e principalmente para a vítima... que em sua adolescência, viu-se vítima de um dos piores crimes que podem ser praticados por um ser humano, quanto mais pelo próprio padrasto.   A testemunha, relatou que a mesma chegou a comparar sua vida a um lixo e manifestar vontade de morrer.Fez transparecer o prejuízo psicológico e consequentes reflexos extrapenais negativos dos crimes”