Porto Velho, RO - Participei hoje do sepultamento de mais uma vítima do Coronavirus (Covid-19) no cemitério Jardim da Saudade em Porto Velho - Rondônia.
Pessoa próxima e muito querida. Mas naquele instante diante de um cenário de morte, angústia e dor, fiquei pensando em todas as famílias que perderam para o Coronavirus a sua esposa ou esposo, um pai ou uma mãe, avó ou avô, tio ou tia, uma filha ou filho, um cunhado ou cunhada, o genro ou a nora, um amigo ou amiga, um vizinho ou vizinha e outros.
Paralisado e com meus pensamentos desprendidos, me perguntei: como enfrentar uma pandemia de um vírus letal com tantos sabotadores desde o início, sendo o maior deles o presidente da República e seus seguidores que lhe restam?
Muitos vão dizer que morreram poucos e que as precauções de nada adiantou. Tais precauções adiantaram sim, salvaram muitas vidas daqueles que fizeram o isolamento social e a quarentena corretamente.
Àqueles que se infectaram por conta da desobediência civil, por sua vez, infectaram muita gente. Os que foram infectados, alguns conseguiram sobreviver, outros não por conta da saúde mais fragilizadas ou idade avançada.
O vírus existe e mata, o momento requer uma profunda reflexão e de luta para salvar vidas, isso cabe a todos nós, inclusive, para aqueles que restam lucidez para enfrentar tempos sobrinhos, obscurantista e de incertezas.
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* Herbert Lins de Albuquerque é professor