Por veto do PCCS, agentes penitenciários devem entrar em greve na próxima semana

Por veto do PCCS, agentes penitenciários devem entrar em greve na próxima semana

AGENTES PENITENCIÁRIOS

Marcos Rocha vetou plano dos agentes penitenciários que já está previsto em acordo judicial, mas ele ignorou. Governador também vetou bonificação natalina dos servidores da Assembleia e abre crise com deputados, que prometem derrubar

Deu ruim

Marcos Rocha usou sua caneta Bic nesta semana para assinar uma série de vetos, que podem começar a lhe render uma tremenda dor de cabeça e a primeira categoria a dar “boas vindas” ao novo governo é a dos agentes penitenciários. O governador vetou o orçamento do PCCS da categoria que foi uma longa luta dos agentes. Na tarde desta sexta-feira eles se reuniram para deliberar sobre uma greve a ser iniciada na próxima semana e se de fato se concretizar, vamos ver como será a dinâmica do governo com os servidores públicos do Estado.

O problema

É que Rocha vetou uma matéria que já foi decidida pela justiça, homologada pelos desembargadores e pelos procuradores do Estado. E não foi dado em 2018 em razão de questões orçamentárias (não estava no orçamento) e ficou acordado para 2019. Na segunda-feira deve ser protocolado o documento do anúncio de greve, e transcorrido os prazos, a paralisação começa na quarta ou quinta-feira. 

O impacto deste PCCS

É mínimo, já que trata-se apenas de transformar alguns penduricalhos em base salarial. Tem gente falando que Rocha na verdade está se vingando dos agentes. Eles, que eram comandados por Rocha no governo de Confúcio Moura, foram os que mais fizeram campanha contra durante a eleição, “quem conhece marcos Rocha não vota nele”, diziam na época.

Mais vetos

Rocha também já arrumou na largada um problema com os deputados estaduais ao vetar o abono natalino dos mais de 1800 servidores da Assembleia Legislativa que promete derrubar o veto no próximo dia 22, quando acontecerá uma sessão extraordinária de inauguração do novo prédio do legislativo estadual. Apesar de o orçamento ser do Poder Legislativo todos os atos que gerem despesas tem que passar pelo crivo do Governo do Estado para sanção, depois de votado pelos deputados estaduais.

CLIQUE AQUI E LEIA TODOS OS VETOS DO GOVERNO 

Ainda a eleição da Mesa

O candidato de Marcos Rocha à presidência, Eyder Brasil tem procurado seus pares na tentativa de “unificar” todas as chapas para que os parlamentares simplesmente “o aclamem” como novo presidente. Realmente, tem coisa muito errada com o ponto de vista desta turma sobre como funciona a sociedade e a política.

De arrepiar

O governador Marcos Rocha disse que a Polícia Civil precisa averiguar quem são os perfis no Facebook que andam lhe criticando, vez que ele tem certeza que tem o apoio total da população que “curte e o defende nos comentários” de postagens que lhe são desfavoráveis. Segundo Rocha, esses perfis “não são ninguém, não existem, todos perfis falsos”, portanto precisam ser investigados já que isso seria crime. 

Então

Nesta sexta-feira correu solta uma mensagem dando detalhes cabeludos de uma reunião que teria acontecido entre os deputados estaduais Marcelo Cruz e Ezequiel Neiva, ambos do PTB, com o novo diretor do Porto, Bispo Amadeu e com o pastor Joel Holder, da Assembleia de Deus. Na pauta, apoio ao crescimento das atividades do porto.

Porém, em determinado momento da conversa, o tal Bispo Amadeu teria feito uma proposta que consistia em liberação de emendas ainda em fevereiro com teto maior, e ainda R$ 1 Milhão de emenda para Fundação de Serviços da igreja Assembleia de Deus, em troca do voto dos dois para Eyder Brasil e que essa “proposta” teria o aval de Marcos Rocha. O Bispo ainda teria dito que “pagou propina de R$ 150 mil em cheque, para dois deputados”, mas não disse o os nomes.

O assunto

Já circula em tudo quanto é grupo de Whatsapp, e o Observador chegou a publicar a íntegra (AQUI)

Aleitamento materno prolongado associado a menor circunferência abdominal

O aleitamento materno durante seis meses ou mais está associado a menor circunferência abdominal anos após o parto, em comparação às mulheres que não amamentaram ou o fizeram por períodos mais curtos. “A circunferência abdominal (…) como medida da adiposidade central é considerada um bom indicador para a avaliação do risco de mortalidade por doença coronariana, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e síndrome metabólica em longo prazo, independentemente do IMC”, segundo Gabrielle G. Snyder da University of Pittsburgh, na Pensilvânia, e colaboradores.

Deste modo, “a duração do aleitamento materno pode ser importante a considerar ao estudar a saúde cardiovascular e metabólica materna em longo prazo”, concluíram os autores no artigo publicado on-line em 11 de dezembro no periódico Journal of Women’s Health. “Observamos sistematicamente que pode haver um efeito de limiar para o aleitamento materno por mais de seis meses”, disseram os pesquisadores. O benefício continuou a existir mesmo depois de controlar por fatores como demografia, estilo de vida e fatores socioeconômicos.

Gabrielle e a equipe de pesquisadores analisaram dados de 676 mulheres da coorte Pregnancy Outcomes and Community Health (POUCH) que participaram do estudo POUCHmoms, de 7 a 15 anos após o parto. Os pesquisadores parearam as mães com uma probabilidade semelhante de amamentação, e então compararam as mães que amamentaram por mais de seis meses às que não amamentaram ou o fizeram por menos de seis meses.

“O estudo expande os métodos observacionais convencionais pois incorpora estratégias de pontuação de propensão que possibilitam (…) responder pelas diferenças sistemáticas entre as mulheres que amamentaram ou não”.