Ponte sobre o rio Madeira na Ponta do Abunã mudará a história econômica e social da região

Ponte sobre o rio Madeira na Ponta do Abunã mudará a história econômica e social da região

Porto Velho, RO - No ponto de vista do governador Marcos Rocha, o término das obras de concretagem no próximo dia 29 da parte estrutural na ponte sobre o rio Madeira, no distrito de Abunã, interligando por meio da BR 364 o norte de Rondônia com o sul do Acre deverá ser preservada no futuro como um símbolo na história da região. Marcos Rocha reconhece o valor desta obra tanto para Rondônia quanto para Acre, pelo que ela representa no contexto econômico e social.

Para ele, a parceria formada com o governador do Acre, Gladson Cameli, na busca de apoio junto ao presidente Jair Bolsonaro, assim como na solicitação ao Ministro de Infraestrutura e Transportes, Tarcísio de Freitas, para conclusão da obra que teve início em 2014 e estava ameaçada de paralisação, consolidou um plano de desenvolvimento, principalmente na área do agronegócio.

Marcos Rocha garante que essa união de forças vai facilitar o comércio e segurança na região no combate à criminalidade, abrindo caminho para exportações aos países Andinos. “Vamos trabalhar juntos para bombar o desenvolvimento”. Acentua, já determinei ao secretário de Agricultura, Evandro Padovani, para desenvolver um plano de ação com o secretário de Agricultura do Acre, Paulo Wadt, para que possamos trabalhar e desenvolver a região alinhados.

CONFIRMADO PARA SÁBADO (29)

O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) em Rondônia, Cláudio André Neves, confirma que no dia 29 fecha a parte estrutural da complexa obra de transposição do rio Madeira, que além da falta de recursos enfrentou muitas dificuldades técnicas, mas que naturalmente estão sendo superadas.  Estão sendo investidos nesta obra R$ 150 milhões.

Para o encontro da ponte com a rodovia, ainda necessitam ser construídos um quilômetro de aterro no lado do Acre e 1,9 quilômetros na direção de Porto Velho. Essa parte exige muita técnica de engenheiros e projetistas uma vez que são quinhentos metros de solo mole, que estão sendo estudados para que não existam futuros alagamentos em casos de cheias.

ECONOMIA PARA TODOS OS LADOS

A retiradas das balsas na Ponta do Abunã, um sonho antigo de quem transitava pela região indo ou vindo do Acre para Rondônia, indiscutivelmente trará economia para todos os lados.

Os produtores rurais de Nova Califórnia, Extrema e Vista Alegre do Abunã  servidos pela Br 364 que deixam de comercializar seus produtos colhidos no campo em Porto Velho, pela demora na travessia e pelos custos de cada travessia na ida e no retorno, estarão livres destes custos e perda de tempo.

E tem mais: cada balsa gasta em média 45 minutos em cada travessia, transportando 15 carretas e 10 veículos utilitários. Atravessam o rio na balsa em média 600 veículos ao dia. Isso representa 18 mil veículos a cada 30 dias. Um cálculo por baixo ao valor de R$ 30,00 um veículo pelo outro, vamos alcançar uma média pouco mais para cima ou abaixo em torno de R$ 540 mil por mês só na cobrança da travessia, sem computar a perda de tempo e outras dores de cabeças.

O governador Marcos Rocha, tem razão, assim como empresários e produtores rurais, quando afirmam que a ponte sobre o rio Madeira, na Ponta do Abunã, provocará o desenvolvimento beneficiando os estados de Rondônia e do Acre, tendo como eixo a Br 364 interligando Porto Velho e Rio Branco.